AS MÃOS

Sempre tentei fazer o poema perfeito, mas não consigo e disso saiu as mãos, soneto de dois.

Para todos nós:

Sobre as mãos dela as dele; quentes e frias se misturam.
Por momentos tornam-se uma expressividade.
Belo calor que unidas geram apressadamente
Mesmo que a neve a cair não os ajude, e suam.

Esquentar é no que menos pensam, porém.
Unir ainda que frio, ou no máximo morno.
E dedos se cruzam em abraços fraternos
Momentos eternos, em expressões terrenas.

Fugiu o momento, agora só resta despedida.
Foi-se a vida, e já não se juntam as mãos perdidas.
Mas ela jura que ainda sente e não duvida

As mãos trêmulas nas mãos dele ainda esquentam.
Ainda que breve, esfriam-se juntas.
Tremem, apertam e desfalecidas congelam



Para todos nós!

5 comentários:

Unknown disse...

O encontro das mãos é, de fato, um momento singular. Para os sensíveis e poetas, pode ser a inspiração.

Que momentos assim, tão singulares, continuem te fazendo escrever sonetos tão doces, quanto este. :)

Fico muito feliz em saber que visita e gosta do Bate-Coração. Seja sempre bem vindo por lá! Vou passear mais vezes por aqui também, pra conhecer suas leituras e pensamentos...

Um abraço.

Jorge Junior Torres disse...

Tanga mais uma vez vc está de parabéns, se é assim que vc procura o poema perfeito, estás no caminho certo!!!

Anônimo disse...

Lindo, simplismente lindo.

Anônimo disse...
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Anônimo disse...
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