MEU DOCE DE CAJÚ

Pra todo homem tem que ter um ponto fraco, tem que ter uma falha, fraqueza.
E quando pra esse cabra a fraqueza é mulher, que sua solução seja uma cabocla que seja tão linda qual pele de amedoin torrado.

E pro sujeito que não tem a habilidade do meu cumpadre toinho, o que resta são as palvras, e aí vão elas:


Nas camaradajens da pastagem do meu coração, econtrei caminho, andança e destinação pro que se quer na vida, nada mais e nada menos que um cheirinho de paixão...

Quizera eu ser teu bolo quando o amor tá de vez
Me faz pro aniversário; Devora-me com avídez
Faz beiço-ventilador
Me sopra velas de amor
Na velocidade três...

O teu beijo é do bom os melhores bons
Você quer ser poesia, meu pudim? Quer ser meu doce de cajú?
Então seja essa doçura sucinta que me lembra dia em que pinta azul no meu céu azul

Na discrepancia da vida tu é mais que lambedor, és babatenom que cura ferida, o mel pra toda tosse tussida e é mais..

Paciência? Eu tenho!
É que pra mim é desperdicio, um pezinho assim tão longe de meu viver.

Eu quero mesmo é consumar, quero mesmo é ter você!!!
O passarinho que num voa é mesmo que nem garoa só cai pra aborrecer

Voa, que seu segredo eu já descobri
Pode voar, que pra mim é só o que falta pra acreditar que meu dom é ver anjo.


Minha princesa dos raios de brilho solar, decida das nuvens que rimam com sonho...