SONETO DO AMIGO QUE VAI

Se um dia eu morrer, tanto tempo perdido, pouco usado...
Terei me decidido se fui certo ou errado
E não seria confundido fria noite, quarto de vidro
Minha vida em minutos todos passados

Coisa meiga sem translado e que ainda cabe muito no peito
É que por não ter passado o correto dos meus dias
E vivido ao acordado em dor e em dor dormia
Que me jurei, quanto maior for a dor mais feliz me tem feito

Mas que se saiba a dor aguda, coisa da mente amarga e curta
Produto do medo, o amor inverso, sentido em sentimento
Palavra da vida, ferindo e ferida a passagem oculta

Que irei sentir e jurar aos amigos para que não haja sofrimento
Quando de mim lembrar que se tenha risada pura
Porque a mais triste e violenta dor é a do esquecimento

5 comentários:

Unknown disse...

Garoto vc está destruindo com esses seu textos, evolução clara, poxa mais uma vez te parabenizo, sei o pq desse texto e me paro a imaginar como consegue escrever mesmo assim.

Ewene disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

"Mas que se saiba a dor aguda, COISA DA MENTE, amarga e curta
PRODUTO DO MEDO, o amor inverso,CONTRA-INVESTIDO
, sentido em sentimento, SENTIMENTO QUE VEM NOS SENTIDOS,
Palavra da vida, DA CURA,ferindo e ferida a passagem oculta".

A palavra mata a coisa, mas tb pode achar a cura, continue escrevendo e vc encontrará a sua...

AlÂn sAymOn disse...

"(...)Porque a mais triste e violenta dor é a do esquecimento "

PERFEITO! ESCREVES MUITO BEM...

Jêh Niz disse...

É um prazer tê-lo como leitor. obrigada pela delicadeza em seguir-me :) Gostei muito do que encontrei por aqui, já estou te seguindo. bjin ;*
Jêh Niz