Sempre tentei fazer o poema perfeito, mas não consigo e disso saiu as mãos, soneto de dois.
Para todos nós:
Por momentos tornam-se uma expressividade.
Belo calor que unidas geram apressadamente
Mesmo que a neve a cair não os ajude, e suam.
Esquentar é no que menos pensam, porém.
Unir ainda que frio, ou no máximo morno.
E dedos se cruzam em abraços fraternos
Momentos eternos, em expressões terrenas.
Fugiu o momento, agora só resta despedida.
Foi-se a vida, e já não se juntam as mãos perdidas.
Mas ela jura que ainda sente e não duvida
As mãos trêmulas nas mãos dele ainda esquentam.
Ainda que breve, esfriam-se juntas.
Tremem, apertam e desfalecidas congelam
Para todos nós!