COMO QUALQUER COISA JÁ MENCIONADA

Não vim para viver esta vida que está desenhada pra mim:
Nasci de outras mil vidas que antes vieram,
Vim para conhecer o mal e o bem e para separar o mal do bem.
Como se não bastasse a dor, tenho criado tantas outras
Não por estima mas por necessidade, gritem todos sem senti-las, quero ver!!!
Só não me peça pra falar da necessidade, tenho tantas e nem as vejo
O espaço e o tempo me fogem quando escrevo
Não creio em milagres mesmo sendo servo de quem cria os milagres
Sou na verdade uma grande interrogação dentro do que se chama resposta
Mas venho com a vontade e dentro disso, realizo meus desejos menos importantes
Vim para conhecer Deus meu criador, pouco a pouco, pois se o visse de repente, sem preparo, morreria.

OUTRA VIDA

OUTRA VIDA é um texto surrealista, baseado em experiências inexistentes e que ao mesmo tempo são presentes na vida de todo mundo. Quando lido de trás pra frente logo se entende que não deveria ser assim lido e que normalmente o tempo perdido é presente constante na vida, basta viver pra saber.

Eu vejo!!!
Vejo por um buraco a minha vida, a vida que não segui, e ela passa tão descontrolada, que se minha não fosse, não saberia nem poderia afirmar que aquilo era vida.
E é assim uma auto revelação um feito que nunca aconteceu, nem acontecerá...
E ela passeia assim entre relevos e montanhas que são para mim como a liberdade é para o preso, questão de tempo, mas precisa-se viver posto que sem vida não se tem frutos.
Porque se outra vida vivesse perderia essa cá e sem essa não seria eu mesmo a escrever tal texto. Contudo vivo por consequência porque motivos pra viver não tenho, tenho agonias e pequenos aneurismas dentro de minha cabeça.
Não me importo que seja negado varia vezes o prazer, mas penso que pior seria se o prazer não existisse. Então ele vem!
Reconheço que sou líder e lidero por inatismo dos outros, não por mérito. Me sinto pronto pra qualquer emoção, antes não mas agora sim.
Mas se ainda na teimosia do que não se entende o que vier for dor, que seja ela a dor do amor, dor mais profunda.

APNDCT

Quando o ultimo suspiro torna-se presente o frio repugna qualquer esperança e é momento de reflexão onde o justo e a razão perdem sentido.
O medo, agora presente e sem culpa, pulsa e pulsa e pulsa...

Dia e noite sem distinção, o medo e a dor vagam por este corredor de corpos no chão.
Branco de esperança (não verde) e cor de sangue, gosto de sangue, cheiro de sangue.

Quando os gritos aos ouvidos chegam, pavor é oxigênio a todo momento. É por viver que se tem medo da morte.

E a morte, a morte está presente...