A EDUCAÇÃO É NOSSA ÚNICA MANEIRA DE LIBERTAÇÃO.
VAMOS VOTAR CONSCIENTE PARA MUDAR ESSA REALIDADE.
Constantemente somos bombardeados por frases como essas afirmações: “Educação para um país melhor, só a educação pode libertar
esse país
”. E ela tem esse poder todo mesmo? Deve soar até como pecado dizer que a educação não tem essa importância toda. Para entender (ou não) tal “sacrilégio” da minha parte,
EU quero que acompanhe minha linha de raciocínio. Perguntei-me: “-Eu estudo pra quê?” Será que é por amor ao conhecimento por querer ficar mais sábio e culto? Não, não acho a educação formal à única maneira de chegar ao conhecimento. Auto-realização? Não. Pra ter reconhecimento e ter alguns status? Menos ainda. Pra servir de espelho e dar exemplo a outras pessoas? Não, servir de mau exemplo já ta de bom tamanho. Afinal, pra que eu estudo então? Aí cheguei a uma resposta nada nobre: Por dinheiro!! Sim, existem outras maneiras de ganhar dinheiro, mas de uma forma mais honesta que um ladrão, menos degradante que uma prostituta, mais honrosa que um pedinte... E é claro tentar unir o útil ao agradável, estudar pra futuramente trabalhar em uma área que me agrade (alguns podem chamar isso de amor pelo que você faz). E onde o ensino formal pode nos levar? Vestibular, faculdade, trabalho e dinheiro. Vestibular, Curso técnico, tra
balho e dinheiro. Concurso público... .....dinheiro. E se não fosse por isso mandaria a escola diretamente pro inferno.
E a educação faz com que nos tornemos mais únicos ou simplesmente tenta criar uma produção em série? A educação é uma forma de dominação onde somos induzidos a ser o típico profissional modelo, nós gostemos ou não. Em geral estudamos aquilo que será necessário (obviamente) para desempenhar nossa função. Um exemplo de como a educação formal pode ser ideológica: Como em certos cursos temos cadeiras pouco relacionadas e que somos obrigados a pagar para só assim poder nos formar. Posso citar a cadeira gestão/educação ambiental (onde aprendemos informações sobre, desenvolvimento sustentável, gerenciamento de resíduos, produção mais limpa, marketing verde, etc...) que vem ganhando espaço em vários cursos (médio, superior, básico, técnico, tec.) com uma ligação quase nula.
Considero de grande importância a conscientização forma de utilizar de maneira racional os recursos naturais e de como podemos ajudar nessa luta. Mas se observamos bem estamos em um crescente avanço de uma “cultura verde metálico” (que vem acompanhando essa nossa nova necessidade) onde somos influenciados pela mídia a consumir produtos ecologicamente corretos (que esse arsenal vai desde tênis até medicamentos) que boa parte deles tem um rendimento menor e um preço m
ais elevado. Onde estamos vendo até indústria de automóvel, madeireiras, petrolíferas se auto-intitulando “verdes” simplesmente por planta uma insignificante quantidade de mudas (ou fazer algo diferente com o mesmo grau de importância). Tudo só para ganhar a simpatia do consumidor. Parece até um paradoxo onde a cultura verde fala sobre recursos renováveis e ao mesmo tempo impulsiona desenfreadamente o consumo. E mesmo a conscientização não deve ser imposta. Você gostaria que pra se formar tivesse que pagar uma cadeira sobre a importância do combate a dengue, AIDS e etc.? Por isso falo que essa cadeira apesar de conscientizar mais ajuda a gerar novos simpatizantes que por sua vez difundirão e impulsionarão essa “cultura verde metálico”.
Será mesmo que a educação formal é nossa única maneira de libertação? De fato ela pode trazer oportunidade de emprego e estabilidade financeira. Mas e libertar desse sistema ideológico? Nesse caso ela funciona somente como uma ferramenta que só aliada com o senso crítico pode conduzir a liberdade.
Agora falando de votação. Então vamos votar consciente, vamos mudar essa realidade. Será que o nosso voto tem esse poder todo assim? Acho que o mesmo raciocínio da questão acima pode ser tomado. Também nos bombardeiam com frases do tipo: faca seu papel de cidadão, acompanhe seu candidato, assista aos horários políticos. E ainda tem gente que fala assim: -“não sei o que pensar que fulano pode dizer que não gosta de política, já que tudo que vivemos é política.”.
De fato vivemos inseridos na política. Mas acompanharmos vai fazer tanta diferença assim? Uma diferença significativa? Onde quase não temos escolha em quem votar. Onde nos vemos a escolher entre papel, pinico e cocô. Já que os partidos grandes acabam por esmagar os pequenos, deixando quase impossível vir a ser eleito. Que por usa vez são sustentados pelas grandes empresas de igual forma, do clero e da burguesia de algumas épocas. Só que dessa vez temos um disfarce de democracia. Então pra o nosso voto ter esse real valor que o tão atribuindo, teríamos que mudar toda nossa estrutura política. Mas da forma que está. Tsc.tsc. Eu vendo meu voto. Alguém aí ta a fim de comprar? xD
*Tek Assis é estudante de Mecatronica e Pedagogia. Ahhh, e pretende trancar os dois!!!